a cidade e eu
Caminhando entre muitos,
convivendo entre milhares,
mas não existindo olhares
iguais, sentimo-nos destintos,
sem vontade de olhá-los.
Quando na rua ando, amigo,
permaneço cabisbaixo e fingido,
sorrindo apenas quando me é solicitado.
Opaco, meu riso amarelo
se desfaz na face franzina,
e recolho meus lábios,
num singelo movimento o qual seguirão as retinas.
Penélope S.S.
26/10/07 19:50h
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