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quinta-feira, 1 de abril de 2010

g u e r r a

g u e r r a
A Gregório de Matos

A guerra de Gregório é barroca,
Conflituosa, metafórica e angustiosa.
A minha: é guerra nova, rica, civil, popular e desastrosa.

Eu a ousadia gregoriana não tenho.
Eu a boca infernal não tenho.
Eu o atrevimento oposicionista não tenho.
Eu a coragem de ser amoral não tenho.

Tenho sim, a grande arma nas mãos.
Tenho-a e cuido dela com imensa devoção.
Tenho a forte pena que hoje é caneta,
E com ela escrevo com similar emoção.

Da minha guerra cuido eu
Da minha arma cuido eu
E, deixo a Gregório, o saudoso passado que viveu.

Penélope S.S.
14/05/07 00:15h

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