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domingo, 4 de abril de 2010

A poesia não me quer e eu a desejo

A poesia não me quer e eu a desejo

A poesia não quer a mim
Mas meu eu a diz sempre sim
Chamando, desejando tê-la
Aos meus braços. Essa matreira

Me há de querer um dia.
Ah! Não me rejeite... é covardia
O que me fazes. És abrigo
Às minhas dores. Se aflito

Me sinto, quem me há de aceitar,
Se não tu guarida de meu penar?
Se não teus braços a me asilar?

Queiras-me doce luz do amor.
Queiras-me lírio de delicioso olor.
Oh! Aceite-me assim: prazer e clamor.

Penélope S.S.
17-6-9 20:36

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