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domingo, 25 de dezembro de 2022

Onde me vejo

Onde me vejo

 

Na voz que grita latente

Dentro de mim, feroz, estridente

Guiando meus passos na noite

De outrora; buscando caminhos

Saídas, loucuras

Livremente

 

Na estrada manca de sol escaldante

Minha pele descama e clama,

No meio-dia do Equador linear,

Abrigo e descanso; repouso

E refúgio na lida que levo

Errante

 

Quem dera, queimar

Fosse, todo esse infinito

De sal que de além mar

Te trouxe; oh mal!

 

Dissipa-te de vez

Névoa de fel

Luz ancestral

Castigo europeu

Chaga nossa

Ventral

 

@adrianorocksilva

27/11/22 23h48min

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