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domingo, 21 de abril de 2013

Poeminha maçante


Poeminha preguiçoso este que tento escrever.
Cheio de ideias vagas; palavras inexatas.
A quem o ler apenas pede-se compaixão do poeta:
Esse idiota que tanto vos fala e tanto nada diz.

Poeminha reticente.
Poeminha maçante e por demais tedioso.

Penélope SS
11-3-13   21h:15  

Poeminha esfinge


Leia-me ou devorarei teu menosprezo.

Uma vez que me fiz texto, fixa teus olhos
Em minhas palavras;
Uma vez que me materializei,
Entende-me os sentidos;
Uma vez que me solidifiquei,
Faz de mim teu alimento.

Leia-me ou devorarei teu desprezo.

Uma vez que me dispo diante de tuas malfadadas
Retinas, alegra-te e lê-me com afinco e desejo.

Penélope SS
14-4-13   20h:09

A Carlos, com banzo


Anos loucos estes que vivemos
Onde apenas a boa e velha poesia
nos faz parar por alguns valiosos segundos.

Ah! O que seria do mundo
sem os versos alegres e risonhos
do homem de Minas.
Ah! O que seria da pedra
no nosso caminho
sem os desvios drummondianos.  

Ah! Carlos, este tempo em que vivemos
não nos deixa escolha
além de andarmos apressados,
feito máquinas impensantes.

Penélope SS
14-4-13   20h:22

Fardo poético


Eis o poeta:
Depositário universal das esperanças humanas;
Pena não haver cofre para angústias poéticas.

Penélope SS
14-4-13  20h:31