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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Herança dos deuses


Corre o tempo feito criança: rápido e sem freio.
E a vida, minha amiga, em seus inúmeros devaneios
Nos transporta a enleios por vezes de ventura,
Por outras, nem tanto, lacrimosas desventuras.

Corre sempre à diante o ponteiro da vida, nos mostrando
Cada vez mais perto a partida, o findar, a saída.
Finar: para os que não são deuses, essa é a sina.
Caminhar: para os mortais é viver, apreciar, jubilando.

Mas eu resisto ao tempo, pois venho de longe
Trago em mim a marca forte: meu nome
Herdado dos césares, imortais conquistadores

Do Mundo. Trago em mim a sorte (destino) de erguer-me
A cada declínio; alçar-me a cada fraquejo: é minha sina,
Porque venho dos deuses: sou régia, rainha, Regina.
         
Penélope SS
21-4-12   11h:07