No vazio do eco, ecoa a ode do riso
Falso, bem como dentro do aviso
Onde o abraço destila a dor do siso.
Mordida sem dó na face de Narciso.
A mágoa se faz clara na face da água
Turva onde o reflexo expõe toda chaga
Humana. Milhares de anos e ainda nada
De evolução. As mesmas falas, bravatas
Repetidas aos idiotas de plantão. Ei-los
Todos de mãos dadas, na trama diária
Ordinariamente orquestrada. Acre ária
Uníssona de salvadores históricos; hilária
Pregação autoritária a nós pacóvios párias.
E assim caminha o Homem sem rédea nem freio.
@adrianorocksilva
06-11-19 21h40min.
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