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domingo, 4 de abril de 2010

AO HOMEM-DEUS

AO HOMEM-DEUS

Me vem um soneto calado,
melancólico, ressentido e magoado.
Por vezes lacrimoso, mas na sua vinda
triste e perene, sinto soar-me ainda

o sussurro sereno das súplicas celestiais
que me chega à face. Claros cristais
que me trazem das purezas profundas
dos recantos cavernais belezas oriundas

dos tempos. E amalgamadas em brilhante luz,
resplandece ao olhar, feito a forte cruz
do Homem-Deus que resplandece

aos olhares cristãos. Cristãos que padecem
na Terra viperina de chagas e pus
errando e clamando, ao Homem-Deus, suas preces.

Penélope S.S.
4-10-8 19:50

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