A ela
A Pitty
A ela que fala aos outros exatamente
aquilo que não gostam de ouvir;
A ela que se diverte com os olhares desejosos
de seus inimigos querendo,
ansiando pelo seu corpo em movimento;
A ela que nunca cala a voz;
A ela que vem toda de preto e soltando suas palavras
ao vento que lhe retribui com um sopro de Deus,
erguendo todo chão em doces solavancos
sonoros de sons absurdamente magnéticos;
A ela de corpo marcado; tatuado feito marca de vitória
em guerra sangrenta;
A ela de movimentos sinuosos feito serpente ondulante,
prá-lá-prá-cá, prá-lá-prá-cá, prá-lá-prá-cá, prá-lá-prá-cá
a espreitar-nos a vigiar-nos;
A ela que se metamorfoseia a cada dia em inúmeras;
A ela todos os olhares e gritos;
todas as mãos e braços;
todos os predicados e predicativos;
A ela não só o prêmio mas também o reconhecimento;
não só troféu mas também o pedestal;
não só o abraço mas também a sinceridade;
não só o poema mas também o júbilo.
Penélope SS
30-5-11 22h:24
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segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
Eu vi o mestre-farol
Eu vi o mestre-farol
Ao mestre alagoano Lêdo Ivo
Um dia eu vi o mestre: E estava ele a caminhar
com seus passos serenos, suas palavras pausadas
e firmes e suas ideias ainda tão claras e certas.
O mestre da minha terra é farol
a iluminar os necessitados de poesia
que caminham a passos incertos
pelas estradas íngremes das palavras.
O mestre da minha terra é pão
a alimentar a fome dos poetas delgados
que vagam pelas ruas
a suplicar inspiração.
O mestre da minha terra é água
a saciar a ardente sede de saber
que se fez presa
em nossas bocas.
O mestre da minha terra é pão e vinho
a abrandar as dores
guardadas n’alma dos viventes
de terra sua.
O mestre da minha terra é rocha firme-sem-medo.
É farol de luz intensa
Brilhante, viva, imensa
Luzente-sol de alagoas: és tu Ivo Lêdo.
Penélope SS
29-5-11 14h:50
Ao mestre alagoano Lêdo Ivo
Um dia eu vi o mestre: E estava ele a caminhar
com seus passos serenos, suas palavras pausadas
e firmes e suas ideias ainda tão claras e certas.
O mestre da minha terra é farol
a iluminar os necessitados de poesia
que caminham a passos incertos
pelas estradas íngremes das palavras.
O mestre da minha terra é pão
a alimentar a fome dos poetas delgados
que vagam pelas ruas
a suplicar inspiração.
O mestre da minha terra é água
a saciar a ardente sede de saber
que se fez presa
em nossas bocas.
O mestre da minha terra é pão e vinho
a abrandar as dores
guardadas n’alma dos viventes
de terra sua.
O mestre da minha terra é rocha firme-sem-medo.
É farol de luz intensa
Brilhante, viva, imensa
Luzente-sol de alagoas: és tu Ivo Lêdo.
Penélope SS
29-5-11 14h:50
terça-feira, 17 de maio de 2011
Quem vem lá?
Quem vem lá?
Quem vem lá?
De tão distante lugar que ainda
não consigo precisar o momento
exato da tua chegada? Mas venha.
Venha ao meu encontro
que a permito tal experimento.
Oh! Absinto de meus sonhos;
ópio de meus prazeres.
Venha, venha até meus aposentos
e se permita inebriante deleite de gozos.
Quem vem lá
que ouço cheiro mas não sinto passos;
Quem vem lá
que vejo sombras mas não sinto gestos;
Quem vem lá?
Que venha logo.
Tenho pressa de mundo; de beijo; de tudo.
Tenho pressa de saber onde se escondem as respostas.
Penélope SS
17-5-11 23h:06
Quem vem lá?
De tão distante lugar que ainda
não consigo precisar o momento
exato da tua chegada? Mas venha.
Venha ao meu encontro
que a permito tal experimento.
Oh! Absinto de meus sonhos;
ópio de meus prazeres.
Venha, venha até meus aposentos
e se permita inebriante deleite de gozos.
Quem vem lá
que ouço cheiro mas não sinto passos;
Quem vem lá
que vejo sombras mas não sinto gestos;
Quem vem lá?
Que venha logo.
Tenho pressa de mundo; de beijo; de tudo.
Tenho pressa de saber onde se escondem as respostas.
Penélope SS
17-5-11 23h:06
O olhar
O olhar
Este doce olhar que me mira tão amável
E mais doce é meu desejo em tê-lo. Inefável
Ardor que em mim não cessa e me queima
A alma o ígneo anseio de colher-te a seiva
De tua flor; a doçura suave do teu regaço
Mais que casto, diria imaculado. Abraço
Eu meu abandonado leito e por vezes é teu
O nome que me vem à boca. E reclamo meu
Corpo no teu. Quero-te já e tudo que é teu
Quero agora entregar-te tudo que meu é
Para que se dê em nós o prazer desregrado, ateu.
Oh! Belos olhos, joias de meu desejo, a fé
Com que anseio amar-te por demais em mim é
Forte que me toma todo o tempo que é meu.
Penélope SS
17-5-11 21h:57
Este doce olhar que me mira tão amável
E mais doce é meu desejo em tê-lo. Inefável
Ardor que em mim não cessa e me queima
A alma o ígneo anseio de colher-te a seiva
De tua flor; a doçura suave do teu regaço
Mais que casto, diria imaculado. Abraço
Eu meu abandonado leito e por vezes é teu
O nome que me vem à boca. E reclamo meu
Corpo no teu. Quero-te já e tudo que é teu
Quero agora entregar-te tudo que meu é
Para que se dê em nós o prazer desregrado, ateu.
Oh! Belos olhos, joias de meu desejo, a fé
Com que anseio amar-te por demais em mim é
Forte que me toma todo o tempo que é meu.
Penélope SS
17-5-11 21h:57
Amor em quatro versos
Amor em quatro versos
Dedicado Cirino e Inocência
O amor não tem sim-não
Quando vem levanta nós
Levando pedra, pau, chão
Tufão gigante, vibrante voz.
Penélope SS
17-5-11 00h:12
Dedicado Cirino e Inocência
O amor não tem sim-não
Quando vem levanta nós
Levando pedra, pau, chão
Tufão gigante, vibrante voz.
Penélope SS
17-5-11 00h:12
sábado, 14 de maio de 2011
Poema à viva-estrela
Poema à viva-estrela
Dedicado com todo carinho a mais nova estrela Ludmilla.
Quem diria que um dia do céu estrela viria
Tão luzente e em forma de gente chegaria
Entre nós. Damos graças por tão bela vida
Que do firmamento chega: sê tu bem-vinda
Ao seio do nosso lar. Quem diria que um dia
Se faria real o infinito-amor e aqui habitaria.
Por isso te louvamos e junto a ti doce-flor, filha
Fruto do amor, estaremos sempre em sua trilha.
No céu cantam os anjos; na terra o astro-rei brilha
Iluminando a ti e te mantendo sempre aquecida
Para que consigas vencer as barreiras desta lida
Que se inicia. E a Forte-Mão que do céu guia
A todos nós se torne escudo em ti, que cintila
Em nós reluzente luzir: viva-estrela, Ludmilla.
Penélope SS
14-5-11
23h:29
Dedicado com todo carinho a mais nova estrela Ludmilla.
Quem diria que um dia do céu estrela viria
Tão luzente e em forma de gente chegaria
Entre nós. Damos graças por tão bela vida
Que do firmamento chega: sê tu bem-vinda
Ao seio do nosso lar. Quem diria que um dia
Se faria real o infinito-amor e aqui habitaria.
Por isso te louvamos e junto a ti doce-flor, filha
Fruto do amor, estaremos sempre em sua trilha.
No céu cantam os anjos; na terra o astro-rei brilha
Iluminando a ti e te mantendo sempre aquecida
Para que consigas vencer as barreiras desta lida
Que se inicia. E a Forte-Mão que do céu guia
A todos nós se torne escudo em ti, que cintila
Em nós reluzente luzir: viva-estrela, Ludmilla.
Penélope SS
14-5-11
23h:29
domingo, 8 de maio de 2011
Um poema pra dois
Um poema pra dois
Homenagem a duas maravilhosas pessoas que vieram ao mundo no mesmo dia 24-4.
Definitivamente não saberei se o soneto
Que pretendo formar se fará compreender,
Uma vez que meu desejo é a dois agradar. Almejo
Porém dar graças aos céus por sempre poder
Contar com fortes égides ao meu lado.
Triste é o homem que amigos não tem
E passa pela vida sem lembrar-se de alguém
Que o tenha ajudado a suportar seu pesado fado.
Hoje cantamos e louvamos, pois é dia de festa;
Hoje que é glorioso o dia, jubilosamente nos resta
Agradecer o divino nascimento de tão luzentes
Almas, desejando-lhes vindouras datas. E, nesta
Minha modesta homenagem, fazer-me estridente
Exaltando o privilégio da amizade desses belos viventes.
Penélope SS
5-5-11 21h:59
Homenagem a duas maravilhosas pessoas que vieram ao mundo no mesmo dia 24-4.
Definitivamente não saberei se o soneto
Que pretendo formar se fará compreender,
Uma vez que meu desejo é a dois agradar. Almejo
Porém dar graças aos céus por sempre poder
Contar com fortes égides ao meu lado.
Triste é o homem que amigos não tem
E passa pela vida sem lembrar-se de alguém
Que o tenha ajudado a suportar seu pesado fado.
Hoje cantamos e louvamos, pois é dia de festa;
Hoje que é glorioso o dia, jubilosamente nos resta
Agradecer o divino nascimento de tão luzentes
Almas, desejando-lhes vindouras datas. E, nesta
Minha modesta homenagem, fazer-me estridente
Exaltando o privilégio da amizade desses belos viventes.
Penélope SS
5-5-11 21h:59
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