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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Tarde de Chuva

Chuva que cai na tarde que se vai,
ficando eu aqui sem saber se novamente o sol irá sair.
Chuva que molha o campo,
levantando, fazendo brotar o sabor da vida outra vez.
Chuva que nos alegra,
desde ao simples homem do campo até as crianças da cidade burguesa.

Chuva, querida queda d’água,
caia e caia nessa terra tão necessitada de ti.
Chuva, querida queda tão desejada,
desça dos braços de Deus e caia sobre nós.

Nessa tarde em que olho e vejo o céu tão cinza.
Nessa linda tarde em que sinto
que as lágrimas do Altíssimo estão prestes a desaguar sobre seu amado povo.
Nesse cair de dia, percebo mais próximo de mim o poder do Criador.
Nesse findar de vida, pois já noto minhas forças se esvaindo,
como o rio que corre em direção ao mar e nele chegando, não mais é rio.

Oh! Chuva que cai, me leve para onde possa viver sem amarguras.
Oh! Chuva que desce do céu, me guie até o rio que passa pela casa do Senhor.
Oh! Chuva, querida queda d’água, disponho-me a te seguir.
Oh! Chuva, querida queda tão desejada, desça dos braços de Deus
e caia sobre nós. Mas, quando a Ele retornar, prometa que me leva junto,
porque já estou pronto e não mais desejo sofrer nesse mundo
tão seco e maltratado pelas mãos e pela amargura dos homens.

Penélope S.S.
27/12/07 16:35

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