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domingo, 4 de abril de 2010

rosa dos ventos

rosa dos ventos

Adeus rosa dos ventos,
vida de sonhos. Apenas lamento
ser tão de pesar a partida
de tal beleza, feita e ungida

pelos campos. És monumento
erguido pelo próprio firmamento.
E que alegria trazeis a nós tão luzida
quanto o deus sol. Manhã partida

em noite esta que temos agora.
Em lágrimas de pesares fortes
como filho sem mãe, pássaro sem norte.

Oh rosa dos ventos! Que em boa hora
nasceste, vinda dos prados, bela consorte,
mas, assim como te trousse a vida, te levou a Morte.

Penélope S.S.
18-1-9 20:34

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