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domingo, 4 de abril de 2010

a comida

a comida

A comida é alimento santo e sagrado
Dos dias, de todos os dias, às vezes,
Servida ao meio-dia.
Outras vezes quando se não pode
(sem hora marcada).

A comida que me alimenta
Que me conforta e sacia a fome
Às vezes, geralmente com o tempo,
Traz, também, enfermidades (para o corpo).

A comida, não importa se feita
Em lugares que cheiram à Europa
Ou em casas de sinhás-Vitórias,
É sempre manjar
Aos esfomeados, aos desejosos,
Atraídos por seu cheiro, seu tempero.

A comida:

Palavras e musas servem de alimento aos poetas.
Poesias servem de alimento às donzelas.
Contos servem de alimento aos apressados.
Romances servem de alimento aos pacientes.
Alencar serve de alimento aos filhos da Independência (1822).
Machado serve de alimento a todos.
Barreto serve de alimento aos Quaresmas.
Andrades servem de alimento aos filhos da Independência (1922).
Bandeira serve de alimento a mim que logo dançarei o último tango de minha vida. (pneumotórax)

Abençoada seja
toda a comida que fortalece
o corpo e a alma de quem a procura.

Penélope S.S.
26/06/08 14:50

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