a morte
À bailarina chamada: Morte
A morte é o corte na vida.
Onde tudo para:
O tempo,
A lágrima, o choro.
A sorte da morte
É na hora do corte
Acertar o seu bote.
Você foge e se esconde
E não sabe pra onde.
E não deixa rastro de passos
E não marca os passos da fuga.
E ela te segue.
Com calma. Fria.
Sem pena da dor
Nem de sua agonia.
Finalmente te alcança
E a dança da noite é curta,
Como a valsa que é interrompida
Rapidamente e de surpresa.
E o fim da música
É o começo da despedida.
O triste fim pra quem bailava
Tão bela, pela vida.
Penélope S.S.
21/09/05 11:50h
Nenhum comentário:
Postar um comentário