a ovelha que quer abraçar o mundo
Já fiz versos de amor, compaixão e dor,
de saudade voraz, e de grande amizade,
religião e prazer. Todos com ardor,
pois queima dentro (de mim) uma imensa vontade
de falar, por pra fora
o que me incomoda, me angustia.
E fala dentro (de mim), grita na rebeldia.
Sabendo eu deixá-la sair, verei que se aflora.
E corre solta pelos campos da vida
como a alegre novilha, que da mãe se liberta
e se sente faceira, vendo a porteira aberta
se esquecendo da volta, só pensando na ida.
Mas diante do risco, retorna à genitora,
sabendo, a cria, que a vida é incerta
e que nos jovens, o Mundo, curiosidade desperta
porém nada é mais certo que o amor da protetora.
Penélope S.S.
01/10/07 14:46h
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