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sábado, 9 de abril de 2011

Versos à Dama-da-noite

Gosto de escrever para a Dama-da-noite.
Quem sabe assim com meus versos
a convenço a deixar-me cada vez mais
neste meu pequeno universo.

Dama-fria, sem carne e sombria
que na noite vagueia, tecendo fio a fio
o seu manto sombrio.

Dama-das-lágrimas, da dor, do silêncio angustioso,
não te comoves nosso pranto lamurioso.

Dama-sem-coração, sem face, nem sorriso.
Sabes tu onde piso, espreitando meu riso, desejando meu tombo.
Para ti escrevo meus versos, mas, de antemão, já te peço:
— Deixai-me aqui: Escrevendo, vivendo e sofrendo.

Pois, para teus braços irei,
quando de mim escapar o prazer de escrever,
findando assim meu labutar.

Penélope SS
01/12/07 00h:57

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