Anda solta a vontade de amar
a quem se deixa, se permite levar
pelos braços da Vênus. Minha doce
beleza, tão firme nas formas. Fosse
eu um semideus viril para deitar
ao teu lado e saciar teu desejo.
Atirar-te na relva, cobrir-te de beijos
e ao final do prazer te acolher, aninhar.
Anda solta minha amante Afrodite
pelos campos e prados, acredite, acredite
não a posso impedir, seu desejo é constante.
E me esgotam as forças, corpo nu, extenuante.
E me acabo em teu regato infinito, num grito
de gozo; num urro arfante, delirante e aflito.
Penélope SS
17-10-10 18h:05
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