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sábado, 9 de abril de 2011

A ONDA

Este poema foi elaborado a partir das imagens imensuravelmente fortes
da tragédia ocorrida no Japão em março de 2011.

Dedicado aos sobreviventes e aos que nos deixaram

Inacreditavelmente o fim é anunciado
Pelas águas: fortes, imensas, varredouras.
Diante da ira oceânica ficamos bestificados,
Rogando aos céus tua amortização vindoura.

Será tua força o aviso eminente da aurora?
O iminente prelúdio? Lembremos de outrora,
Lembremos. Oh mundo de seres-humanos
Ameis mais; vivais mais; sejais mais humano.

E enquanto estupefatos a avistamos (a onda)
Nos questionamos o quão a vida é frágil e vital
Neste universo fascinante inconstante atemporal.

E instamos a ti desmedido manancial:
Oh colérica revolta força descomunal
Quanto do teu mal é vindita celestial?

Penélope SS
13-3-11 23h:08

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