Minha poesia não quer rimas
Minha poesia não quer metáforas ou antíteses
Minha poesia não pretende ser camoniana
Minha poesia não precisa andar de mãos dadas com antíteses ou hipérboles
Porque minha poesia quer apenas ser lida
nos moldes que ela gosta e com os sons que ela deseja
Minha poesia não se interessa por paralelismos
Minha poesia não deseja ouvir um suspiro de surpresa
Minha poesia não se sente filha única
Minha poesia não nasceu à margem dos meus sentimentos
Porque minha poesia quer apenas ser lida
nos moldes que ela gosta e com os sons que ela deseja
Minha poesia deseja voar alto e saltar sozinha do penhasco
Minha poesia deseja dizer a todos o que pensa e sente
Minha poesia almeja ser lida por mulheres de “vozes aveludadas”
Minha poesia pretende ser amante de uma delas
Porque minha poesia quer apenas ser lida
nos moldes que ela gosta e com os sons que ela deseja
Minha poesia, meu amigo,
É uma senhora balzaquiana
Que aprendeu a mentir cedo demais
E que agora não pode parar mais
Penélope SS
22/12/07 16h:18
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