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domingo, 3 de abril de 2011

poema erótico ao corpo feminino

Que fascínio é esse que os poetas encanta?
Quando vemos teu corpo, nossa força levanta.

Teus seios são fontes de alimento aos famintos.
Redondos, firmes, com suas auréolas pelas quais até sinto
desejo frenético de percorrê-las com meus lábios,
mordê-las talvez, se assim me pedes.

Tua boca é carne doce, volumosa, apetitosa, saborosa.
Uma fonte formada de forma certa
por lábios de exagero perfeito, macios.

Ah! Deságua em mim esse rio
de beijos que tanto anseio.

E teus olhos rasgados, abertos, fumegantes de desejo,
se os vejo, fico de todo aceso. Viro macho sem rédeas,
lutador sem trégua. Olhos que espelham o vermelho
de teu sangue, de tua pele, teu bronzear, a castigar meus pensamentos.

E tuas pernas, moldadas à moda renascentista, roliças, roliças.
Não desprezai essa herança, filha de Vênus,

Me atiças! Me atiças!

Me enrosca, me prende, me mantém em teu laço, que feito refém
fico quieto, sofrendo desse mal que tanto me atrai.

E sei que a mais bela flor de teu corpo
é a que escondes, bem guardada,
deflorada por poucos,
esse tesouro maior.
Ah! Quem me dera ser dela
guardião, guarda-mor.

Essa flor, forte aroma exala, me atrai.
Sinto desejo de tê-la, sempre mais, sempre mais.
Beijar esses lábios carnudos, uni-los aos meus num torpor convulsivo,
desejando adentrá-la, percorrer com meu ímpeto. E feito um desbravador
de matas virgens, podar teus pelos, forçar passagem em teu meio.
E quando não mais resistir eu puder, que tua flor regada seja
pelas gotas do prazer, que tanto me pedes, suplicas, desejas.

Penélope SS
11/11/07 3h:50

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