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domingo, 3 de abril de 2011

sono inimigo

Minha luta diária
Cada dia mais intensa
Cada noite mais propensa
Ao cansaço da batalha.

O inimigo é forte e rápido
E o meu corpo: FRACO.
O rápido golpe de seu braço
E a minha queda em seu laço.

Há tantas coisas pra fazer, e
Há coisas que não serão feitas.
Não que seja minha culpa
A culpa é dele (o sono) que elas saiam desfeitas,

Aleijadas, sem o brilho do autor.
Acabadas, sem o retoque merecido.
Assim sairão essas coisas
Coisas que, desse jeito, nunca deveriam ter saído.

Penélope SS
26/09/05 18h:11

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