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sábado, 9 de abril de 2011

Romantismo Contemporâneo

Meu mal não me deixa em paz
meu bem nunca me procura
minha vida sempre exige mais do que posso dar
até minha amada-musa é mulher moderna.

— E o meu Romantismo onde foi parar?
devem tê-lo trocado por alguma coisa moderna, quem sabe.
alguma coisa que acalente um peito angustiado
algo que preencha o vazio da noite boêmia.

A vela ainda me vela durante a noite
ainda é minha companheira de mesa,
e de pena, e de tinta, e de papel.
e ainda vejo minhas letras nascendo em mim.

Sou contemporâneo de nascimento,
mas minhas angústias não são desta vida
vieram comigo de outrora, eu sei
vieram do saudoso-século-passado que herdei.

Penélope SS
14/08/07 21h:49

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