Meus seguidores

sábado, 9 de abril de 2011

Labor de poeta

Trabalha o poeta: dia e noite, noite e dia
à procura de paz, na rotina vazia.
Só e mal iluminado, pois a musa se fora,
busca o tolo outra musa (Quem lhe dera sedutora)

Quem lhe dera singela fosse a nova amante
e mais claramente mostrasse num rompante
os seus versos. Oh dona musa! Do meu labor
tem penar. Tem penar santo amor.

Meu labor é sofrido e minha espera é longa.
Na fraca luz que me resta, o desejo prolonga
a vontade de vencer. E a ânsia é forte

me mantendo alerta, guiando-me ao meu Norte.
Labora o poeta: noite e dia, dia e noite
e a musa o espreita, olhos firmes de açoite.

Penélope SS
17-10-10 14h:00

Nenhum comentário:

Postar um comentário