A teima do poema não resolve
o meu problema. Ao contrário, dissolve
o que ainda restava de esperança.
Oh! Malograda sorte. Seguir nessa andança
louca; dia e noite; sede forte; céu da boca
seco como sertão. Na espera louca
de encontrar a fonte d’água; estrela d’alva
na vida torta. Caminho certo; visão que salva
o pobre hospedeiro do poema. Desiste da teima
querido verso. Encerra, já chega,
suplicante, te peço. De mim desapega, já basta
o ocorrido. Tua ânsia que é vasta
em meu peito, um abrigo diminuto,
fez-se contenda hercúlea, na qual luto,luto,...
Penélope SS
16-10-10 23h:32
Nenhum comentário:
Postar um comentário