Conselhos
de Clarice
Mais um poema em
homenagem à inigualável Clarice Lispector
Leio
e releio os contos de Clarice
E
sempre me pego na meiga tolice
De
acreditar em suas divagações;
Em
suas máximas e desilusões.
Agarro-me
aos seus conselhos
E
me vou ao desconhecido; joelhos
Cansados
de tantas quedas e solavancos
Todavia
sigo Clarice, aos trancos
E
barrancos. No mais, a recomendo
A
quem deseje sentir-se vivo e altivo
Seja
na esfera solitária ou agregada;
Na
loucura dos versos; na chagada
Existência
do ser indeciso e plural,
Lendo-a
com afinco e ardor gutural.
Penélope
SS
28-9-17 21h:25
Nenhum comentário:
Postar um comentário