Meus seguidores

domingo, 13 de março de 2016

Poesia nada poética

Poesia nada poética


Minimamente, cada partícula cósmica
que habita em nossa existência,
move-se com tamanha velocidade
e tão intensamente firme que ao pensarmos
sobre nosso funcionamento
nos deparamos com inexplicáveis soluções e respostas.
Não há poema aqui e nem caminhos a percorrer
Nada além de advérbios e substantivos soltos
Em pleno ar-celestial.
Não há poesia em páginas de jornais
Nada além de números e gráficos coloridos
Em folhas que cheiram mal
Minimamente, cada fonema e letra,
agrupam-se, como se fora a folha
o único lugar abrasivo e terno
em todas as galáxias.
Poesia é coisa de quem conta estrelas
e anéis de saturno
Poema é desculpa às mazelas humanas.
Fechei meu jornal
e me pus a vagar
por entre as órbitas de tuas retinas.




Penélope SS
21-12-15 23h:21

Nenhum comentário:

Postar um comentário