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domingo, 30 de setembro de 2018

Encostas flamejantes


Cabelos teus são como laços
Ao prender-me no embaraço
Aromático das noites e nos braços
Calientes dos dias de carnaval.

Rogo a ti para que cedas teu aval
Às súplicas que tanto derramo; clamo
No mais alto de tua montanha, reclamo
E proclamo publicamente o quanto amo

Morrer no êxtase abismal de tua altura.
Atiro-me quantas vezes preciso for na soltura
De teus desejos; nas encostas flamejantes

De tua epiderme. Lanço-me deveras pujante
A cada ordem dada por teu querer lascivo,
Alforriando em ti libidinoso gozo e assertivo.

AdrianoRockSilva
30-09-18  23h50min

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