Homenagem ao imortal Dom Quixote e sua
amada Dulcinéia
O que há
de saudade em tua imagem
que o cair
do dia me traz? O sopro das
últimas
horas me faz relembrar a timidez
inicial
dentro das retinas; o gélido das mãos;
o mais do
sentir; o mais...
O que há
de teu que traga minh’alma e desnorteia
meu Norte?
Labirinto curvilíneo onde farei morada
no mais
extremo vigor de Vênus.
Oh!
Nascida de Afrodite, dizeis e cantais tuas trovas,
assim como
fizestes a Ulisses;
tragai-me!
Tragai-me
ao teu
profundo oceano.
O que há
de ser quando não mais respirares
dentro de
meus braços?
Oh!
Saudade, levai-me, levai-me
até onde
haja apenas
o som do
silencioso suspiro de minha doce Dulcinéia de Toboso.
AdrianoRockSilva
22-09-18
23h08min
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