Homenagem a minha amada bisavó
A forma do
poema disforma o pensamento,
Limitando
todas as possibilidades de expansão.
Deitemos a
pena e os neurônios malfadados
Na esteira
de palha espalhada no chão
Frio de
uma casa de taipa. Ainda ouço o
Dizer de
minha bisavó e toda sua sapiência.
Bons
tempos são sempre os pretéritos; aromas
De carinho
e cuscuz à mesa. Ainda ouço o
Falatório
de tios e primos e os animais ao
Redor da
casa grande. O som da água fria
Tocando o
chão do terreiro; a poeira levantando
E entrando
por nossas narinas primaveris.
Bons
tempos são os pretéritos... bons e só.
Bons dias
e boas tardes nos doces braços de vó.
AdrianoRockSilva
15-09-18 21h:32min
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