Soneto do esquecimento
Dedicado à minha
irmã Celene Alves
Deixei o que passado ficou, atrás
De mim apenas as flores. Ademais,
Necessário somente é o aroma e não
Toque. Lembranças findo amor, em vão
Trazem teu olhar, mareado e agridoce.
Deixei o que de nós era para hoje
Andar limitadamente só e ermo.
Atrás o ontem, o pretérito, o termo
Já não se faz importante. Diante
Das mãos soltas, olhar vago, afago
De despedida, bastante um cigarro
Entre os dedos e amargo café.
Diante do adeus, as ondas da maré
Ao levar e trazer amores, dores e fé.
Penélope SS
11-10-15 23h:35
Nenhum comentário:
Postar um comentário