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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Poema animalesco (a minha esposa)

O velho costume nunca é deixado para trás.
Enraíza-se em nós como lama de pântano;
como as cinzas dos restos de construção.
Ah! O prazer é um bem valioso.

E as pernas dos amantes se entrelaçam.
São cobras a picarem-se em desespero bestial.
O roçar dos corpos escamados;
a fricção das bocas a buscarem-se,
almejando o gozo (ápice dos deuses) divinal.

Penélope SS
17-11-11  11h:05

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