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sábado, 12 de novembro de 2011

Amor inesperado (A minha sempre amada esposa)

Inesperadamente te vi entrar por aquela porta
Tão doce e jovem, ainda infante mas já envolta
De beleza singular. E meus olhos, ao mirar-te,
Souberam inexplicavelmente que a parte

Andrógena, que eu tanto buscava nos efêmeros
Lábios de outrem, ali se materializava. Evento
Extasiante que em mim se fez marca. Sol-brilhante
Que irradia o que em mim é alma; júbilo cantante

Dos anjos sei que houve em hora tão sagrada
E a voz divina versou em nós o que se chama amor:
Desejo inteiro, lívida plenitude. Querer-te, oh amada,

É andar em celeste azul, infinito céu. É sentir o doce sabor
Do fruto original e ter infinitamente na pele exarada
Tua marca, teu beijo, teu cheiro macio, tua matiz de viva cor.

Penélope SS
21-10-11 00h:04

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