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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Delírios de um sóbrio

Delírios de um sóbrio

É bastante sairmos às ruas,
Para que se perceba o iminente
Caos à espreita, louco por um deslize
Humano.

É bastante um esquecimento
para o alojamento desgovernadamente
organizado da fúria apocalíptica.

É bastante uma poesia labiríntica
para nos mostrar a saída, ainda que tardia,
do que nos tornamos.

É bastante um basta
às loucuras poéticas
de quem nada tem a dizer.
É bastante já um fim.
É bastante.
É.

Penélope SS

20-7-13  22h:13

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