Finalmente
é terminada a obra.
E
o poeta, todo contente (coitado),
crente
de que será bem recebido, agraciado,
acena
aos seus espectadores.
Mas
eis que a poesia não é ciência exata
e
seus leitores, sedentos por seus devaneios,
começam
a pedir bis.
Triste-penar-sem-fim:
o
poeta, a caneta, o papel, a musa e a
solidão.
Fecham-se
as cortinas.
Penélope
SS
9-7-12 23h:57
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