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terça-feira, 3 de julho de 2012

DILACERADO


Há dias em que nem mesmo
O sol nos aquece a alma.
E a tristeza nos vem fazer companhia
Com sua mão gélida, óssea, fria.

Longa noite, infinita dor que não finda.

Há dias em que só amor materno o peito nos sacia.
Doce beijo de mãe que acolhe a cria;
Infinito amor, anjo divino que fia

Paciente e calma, enquanto a dor cortante nos extravia
O peito (ardente e pulsante) que quase à boca nos salta.

Ah! O quanto nos faz falta a falta
De Eros, com seu amor pungente, sincero.

Ah! De Vênus queria um presente: amor
Em minh’alma (verdadeiro, inteiro, completo);
Pois te busco Cupido, e espero, espero,...

Penélope SS
29-6-12  21h:17

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