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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Não se pode morrer (à minha amada filha)

Quando somos jovens e o mundo é só nosso,
Podemos arriscar nossas vidas diariamente
Num vai-e-vem de loucuras e prazeres, constantemente
Flertando com a Morte. Eu quero, desejo e posso

São verbos que não saem de nossas bocas. Repentinamente
Eis que surge uma vida vinda de nossa vida. Ser dependente
Que nos faz olhar o tempo com mais calma. Mudamos o compasso
E lentamente esse novo amor ganha seu eterno espaço

Dentro de nós. Estamos, enfim, completos. Repletos
De um rijo êxtase, um prazer que não finda. Afeto
Novo que nos arrebata a alma e nos alaga os olhos

A cada sorriso espontâneo, a cada abraço terno.
E, nesse cambiar de aurora, gritamos: — Escolho
A calma, o bem-viver, pois agora entendo que Não se pode morrer.

Penélope SS
16-10-11 23h:20

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