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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Casos finitos

Enquanto a chuva cai, penso em casos finitos.
Penso no vai-e-vem da vida
e percebo o quanto estamos vulneráveis.
Hoje estamos convictos que,
ao menor sinal da Providência,
nos é tirada a firmeza dos pés.

Escorre pelas mãos o que parecia seguro.
Os dedos não são suficientes.
Feito a água da chuva,
os sonhos se esvaem
e resta apenas o lamento e a vontade de renovação.

Penélope SS
15-9-11 20h:28

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