Meus seguidores

sábado, 18 de janeiro de 2020

Poema moderno


Cambaleia o poema pelas ruas
escuras e sem encostas.
De um lado ao outro.
Trôpego, assimétrico,

com sua arritmia modernista.
Sem o brilho camoniano,
nem tampouco a eloquência de um Bilac.

Apenas anda e saúda os transeuntes.
Todo poema modernista é assim:
um equilibrista na linha literária
sem a menor pretensão de
tornar-se um Clássico.

@adrianorocksilva
02/01/20 22h06min

Nenhum comentário:

Postar um comentário