Cambaleia o poema pelas ruas
escuras e sem encostas.
De um lado ao outro.
Trôpego, assimétrico,
com sua arritmia modernista.
Sem o brilho camoniano,
nem tampouco a eloquência de um Bilac.
Apenas anda e saúda os transeuntes.
Todo poema modernista é assim:
um equilibrista na linha literária
sem a menor pretensão de
tornar-se um Clássico.
@adrianorocksilva
02/01/20 22h06min
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