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sábado, 18 de janeiro de 2020

O acéfalo


Olhem lá quem vem de longe
A acenar aos títeres de bem.
Alegre e tão cortês, eis que vem
Com sua risada espúria, o abjeto conge.

Aplausos e euforias; alegrias; alegrias
Eis que retorna o sol da idolatria.
Bem-vindo seja, acéfalo, nosso guia.
Eloquente estulto, régio raso da Fidalguia.

Perguntar deveras não ofende,
E a mim uma pulga me angustia:
Se o Grande Alexandre, de Bucéfalo fez cidade,
E Calígula, de Incitatus senador,
Por que tantas lamúrias
Em termos, como acéfalo, um regedor?

@adrianorocksilva
16-01-20 22h07min.


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