Poesia
didática
Onde
mais cabe a poesia, senão
Nas
mãos suadas e trêmulas dos
Leitores
dos folhetins deste século
Obscuro
e leproso. Onde pôr todas
As
assonâncias e aliterações e todos os
Sonetos,
senão neste fim de tarde
Que
por hora é o que nos apetece.
Sejais
tua própria obra, mesmo que
Cinza
ou por hora incompreendida;
Mas
sejais, sejais tua própria tela,
Tua
musa e tuas tintas. Assim é que
Nasce
o que chamamos Arte. Tolos os
Que
tentam enquadrar todas as peles
No
mesmo tom; poesia é ser o que se é.
Penélope
SS
26-09-17 21h:03
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