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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Ah, quem me dera...

Ah, quem me dera...

Em homenagem ao grande poeta Eduardo Alves da Costa


Ah, quem me dera um doce afago
Dentro desses dias de gosto amargo
E enfadonhos. Quem me dera riso
E céu aberto, dentro do imprevisto

Das horas infindas. Nessas idas
E vindas, aos tropicões e vida
Acinzentada. Quem me dera
Aroma floral, dentro da quimera

Noturna que jaz me consome.
Ah, quão tolo é meu desejo
Ao passo em que me deito

Na gélida alcova que outrora
Se fez vistosa; nascente Aurora.
Oh, delírio febril; chamando teu nome.


Penélope SS

28-9-17  20h:50

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