Virgínia
Em homenagem ao
imortal Edgar A. Poe
Ouvi ao longe voz tua, amada minha
Ouvi teus olhos em chama e tua boca
Em doce canto a embalar-me a louca
Vida que me destinou os céus; linha
Ouvi teus olhos em chama e tua boca
Em doce canto a embalar-me a louca
Vida que me destinou os céus; linha
Tênue essa que nos sustenta
Nos dias e noites obscuros;
Na penumbra das horas; muros;
Solidão; oh amada Virgínia; sedenta
Nos dias e noites obscuros;
Na penumbra das horas; muros;
Solidão; oh amada Virgínia; sedenta
Por ti a morte está, à espreita de um sopro
Teu, meu amor. Virgínia! Virgínia! Morro
Se me deixas tão somente sem tua cálida
Teu, meu amor. Virgínia! Virgínia! Morro
Se me deixas tão somente sem tua cálida
Existência; Virgínia! Virgínia! Quão
Fria é essa noite em minh’alma,
Pois a foice ceifou-me a vida, o chão.
Fria é essa noite em minh’alma,
Pois a foice ceifou-me a vida, o chão.
Penélope SS
21-1-16 18h:37
21-1-16 18h:37
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