Poema enigma
Ora, dizei-me, te amo
E quão tolo me faço
Ao ouvir teus sussurros
E sentir teu abraço.
Ora, bem sei eu
O quanto de ti se foi
Com o revoar das aves
Com o canto do rouxinol
Com o rubro e majestoso
Pôr-do-sol.
Sentei-me na fina areia
Enquanto o mar cantava
Suas canções homéricas.
Ó, Ulisses, coração amado
Por tão bela musa;
Ó, Ulisses, amante ímpar
De rainha firme em Ítaca
A tua espera;
Ora, dizei-me, te amo
Mas em mim é que vejo
O véu do céu de Penélope
A revoar na direção do mar
Dizendo-te, adeus.
Penélope SS
9-1-17 23h:36
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