Arde-me
a garganta seca
como
a um vagante pelo deserto
na
busca incessante do líquido precioso
que
matará sua ígnea sede.
Arde-me
o querer;
o
desejar e não poder ter
Arde-me
internamente o calar
de
tão primitiva vontade.
Arde-me
os segredos que guardo a sete chaves;
Arde-me
a vontade de os revelar a ti,
mesmo
com a repulsa à espreita,
por
isso, oh musa de meus versos,
te
peço
uma
gota de tua água salvadora
para
abrandar minha caminhada
por
esse infinito deserto.
Penélope
SS
11-3-12 22h:13
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