Devorem-se
todos
Até que
nada mais reste
De carne e
sangue.
Até que o
DNA se esvaia pelos ares.
Comam-se
todos,
Numa carnificina
infinita,
Regada a
hipocrisia e guardanapos.
Enfartem-se
com estômagos e vísceras;
E quando
não mais houver,
Invadam outros
mundos,
Outras constelações,
outras galáxias.
Divirtam-se
e devorem-se
Numa
antropofagia distorcida
E
milimetricamente programada por CPUs.
Findo o
azul e a infinidade oceânica.
Aplausos
para a única espécie
Que devora
a si mesma: O Homem.
AdrianoRockSilva
05-08-19
10h05min
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