É longa a
noite quando se há perda.
E
seguem-se os dias cobertos por névoa lacrimosa,
por mais
que brilhe o sol.
É infinda
e perene a fenda do vazio materno;
E infinda
a saudade do cheiro doce na cozinha
e da voz
vibrante ecoando pela casa.
Ao longe,
no mais ermo destino,
para além
da montanha que te vela,
sopra uma
brisa mélica,
espalhando
teus pensamentos
e tuas
alegrias através da infindável
passagem
de Chronos, enquanto cá marcham
impiedosos
os dias e as noites, castigando-nos
com teu
afastamento.
AdrianoRockSilva
21-12-18 22h:07
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