Meus seguidores

quinta-feira, 29 de março de 2018

Poema de poeta íngreme


Do pouco sopro de existência que ainda me resta
O muito de minhas linhas escritas é o bálsamo que me acalenta.
Sinto o afagar divino se aproximar nesses dias turvos e rubros.
Vozes; mãos aos céus e clamores.

Do pouco sentir que ainda em mim percorre
O muito do muito de tudo que rabisco aplaca
O risco do risco de tudo que é visco.
Não há nada que desabone o que em meu poema é fato.

Penélope SS
16-03-18  23h:41

Nenhum comentário:

Postar um comentário