Do pouco sopro
de existência que ainda me resta
O muito de
minhas linhas escritas é o bálsamo que me acalenta.
Sinto o afagar
divino se aproximar nesses dias turvos e rubros.
Vozes; mãos aos
céus e clamores.
Do pouco
sentir que ainda em mim percorre
O muito do
muito de tudo que rabisco aplaca
O risco do
risco de tudo que é visco.
Não há nada
que desabone o que em meu poema é fato.
Penélope SS
16-03-18 23h:41
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