Não rimo a
rima certa e nem a incerta.
Faço a união
do que me angustia
nesse exato
momento
e assim
trafego entre o que seria poesia
e a
inutilidade de ser poeta inválido.
Fora de mim a
obrigação das redondilhas
e das
assonantes.
Fora todos os
lápis do estojo.
Apenas me
deixem com minhas tintas
primárias e
minha folha encadernada.
De resto,
levem tudo...
e fechem todas
as portas quando saírem,
para que os
cães famintos
não consigam
me farejar
aqui dentro de
mim mesmo.
Penélope SS
21-12-17 10h:50
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