Amor
e liberdade
Amar;
amei e joguei-me inteira ao sol
Queimei
toda minha alma;
não
deixei ínfimo canto sem o brilho de Apolo.
Amar;
amei e me permiti todo êxtase
da
liberdade proporcionada por Eros.
Libertei-me,
sim
Libertei-me
e aos ventos esfuziantes
entreguei
meus cabelos e meus braços,
toda
minha vontade.
E
aqui, nessa grama onde hora me deito
Relembro
teu cheiro, boca e adorável peito
O
que dirás de meus devaneios?
O
que dirás?
Vontade
louca que anseio
Em
novamente sair ao sol
Intensa
e vibrante
Cheia
de mim; retirante
Errante
na cálida estrada
Dos
deuses; e seguir sem fim
Sem
adeus, nem parada.
Penélope
SS
27-2-17 15h:44
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