A
penar
Doravante
direi que o mote
do
dia se esvaiu feito vento
que
se escapa, nuvem de alento
fresco,
virginal. Oh! Quão forte
o
suspiro das teclas do piano
acariciadas
pelo afago
das
mãos suaves e de fino trato.
Doravante
serei mais pungente, arcadiano
talvez,
um Dirceu ou ateu
um
sonhador em meio a vastidão
dos
outros viventes. Oh! Quão teu
Marília
é meu sonhar; lassidão
em
que habito, nas longas horas
de
minha existência, que a penar vive e chora.
Penélope
SS
27-2-17 00h:25
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