Assim escreverei meus dias e noites,
Solitariamente, eu e minhas tintas
No silêncio noturno das horas; acoites
Internos entre meus suspiros. Acreditas
Tu em minhas palavras? Enquanto ouves
Meus sonidos e lamentos; todas as listas
Deferidas, de meus improváveis temores,
Em folhas claras, raras equações, vista
Enfadonha. Dias, anos a fio, nessa labuta
Minha, desgastando meu ser a despeito
De musa ingrata e insana. Inglória luta,
Te digo e repito. Dia de findo penar meu peito
Anseia; minh’alma exige tal trégua. Curta
É toda vida nesse penar de sermos errôneos e sem jeito.
Penélope SS
1-5-15 15h:30
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